Dança da Espada

Origem, na visão da pesquisadora

Desde a Antigüidade os beduínos da Arábia Saudita trabalhavam com metais e eram peritos em fazer "espadas".

Como território de passagem da Rota comercial das caravanas entre o Oriente e o Oriente Médio eram nas paradas de descanso que se vendiam os artefatos.
Para demonstrar aos compradores interessados a excepcional qualidade de suas espadas e torná-las bem desejáveis, escolhiam suas filhas para mostrá-las. Elas se enfeitavam e desfilavam, bem como aproveitavam a oportunidade para exibir sua beleza demonstrando o quanto eram saudáveis e atraentes, vislumbrando um possível casamento.

Este costume desenvolveu a dança com a espada que é formada por dois momentos:
1 - Demonstração da espada
2 - Apresentação da filha que está pronta para iniciar sua vida "como mulher."
Também sabemos que as dançarinas egípcias, as Almées, altamente respeitadas e estimadas por todos, tinham como "privilégio", a permissão para dançar com a espada, objeto exclusivo dos homens, símbolo de sua força, coragem e virilidade.

As Almées dançavam com uma ou duas espadas, equilibrando-as em diferentes partes do corpo, mostrando uma dança poderosa e impressionante com significado simbólico.
Este aspecto da "espada" na dança revela um privilégio único que a dançarina Almée possuía: Usar um objeto do mundo masculino em sua dança.


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