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Entenda A vida no harém Otomano
Não era uma orgia maluca como alguns pensam. Pelo contrário, a coisa era tão organizada que tinha até escala para escolher a mulher que passaria a noite com o dono do harém.
Havia também uma hierarquia, dividindo a mulherada em escravas, amantes e esposas oficiais.
Hoje em dia, apesar de um certo tabu sobre o tema, ainda funcionam esquemas semelhantes a haréns em regiões mais conservadoras de países árabes.
Nada, porém, que se compare ao que rolou no palácio Topkapi entre os séculos 16 e 17.
Situado na atual cidade de Istambul, na Turquia, o palácio, que era sede do Império Otomano, abrigou o mais famoso harém do mundo, que chegou a contar com até mil mulheres.
A maior parte delas chegava lá como prisioneiras de guerra, escravas comercializadas e até como presentes de outros líderes ao poderoso sultão otomano.
Atualmente, as centenas de aposentos desse harém histórico estão abertos para visitação.
Entenda como a coisa toda funcionava:
Casa da sogra
A mulher mais poderosa do harém não era nenhuma esposa, nem odalisca, e sim a mãe do sultão.
As outras
Elas despertavam menos atenção que a esposa "favorita", mas outras três mulheres também ganhavam o direito de ser esposas do sultão.
Esse status garantia luxos como quartos e eunucos particulares para cada uma delas.
Os irmãos
Como podiam estar de olho no trono, os irmãos do sultão moravam em um aposento isolado, com vista para o harém, mas sem acesso ao mulherio.
Por outro lado, alguns convidados do sultão podiam receber a honraria de ganhar uma odalisca de presente.
Primeiro emprego
As odaliscas ocupavam o cargo hierarquicamente mais baixo entre as mulheres do sultão e tinham também que fazer os serviços domésticos, como cuidar da limpeza.
As que mais se destacavam podiam ser "promovidas" a amantes ou concubinas.
Amantes oficiais
As concubinas eram as mais belas e educadas escravas, que cantavam e dançavam para o sultão.
Em geral, tinham direito a só uma noite de amor com ele. Mas, se engravidassem, viravam amantes regulares - por supostamente serem mais férteis para gerar herdeiros.
Os eunucos
Para evitar que uma mulher tivesse um filho que não fosse do sultão, os funcionários do palácio eram castrados.
Havia tanto eunucos negros como brancos. Estes, normalmente capturados na Europa, assumiam funções administrativas.
Perda total
Os eunucos negros eram escravos africanos que cuidavam da segurança das mulheres.
O convívio próximo a elas custava-lhes a retirada não só dos testículos mas também do pênis.
Era o chefe dos eunucos negros quem conduzia as amantes para os aposentos do sultão.
O Sultão
Durante o dia, preocupado em liderar o império, o sultão quase não tinha contato com a mulherada toda que havia à sua disposição.
Sexo mesmo só nas noites de amor e com uma mulher de cada vez - nada de chamar várias odaliscas para uma farra.
Chefe de família
A verdadeira dona do pedaço era a mãe do sultão. Além de participar da administração do palácio como conselheira, ela selecionava as candidatas a ingressar no harém e escolhia as garotas que teriam direito a uma noite de amor com seu filho, na suíte imperial.
A favorita
Entre as esposas oficiais, havia a "favorita", que era a segunda mulher mais poderosa do harém.
Seu grande sonho era ver o filho assumir o trono quando o sultão morresse. Mas sempre havia o risco de o sultão indicar como herdeiro um filho com outra esposa.
Texto de Tiago Jokura
Video em inglês:
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