Dança do Ventre

Mulher,
escuta o chamado.
A Grande Mãe te aguarda.
Pois a dança da criação iniciou-se há tempos
Agora tu eis de decidir.
 Luz ou escuridão?
A alma, livre, te suplica o conhecimento, o reencontro.
O coração, forte, pulsa e alimenta a conexão outrora perdida.
Os pés, firmes, marcam a terra.
O ventre, fértil, espera o renascer.


Nossas aulas têm como objetivo resgatar a antiga ligação da mulher com as suas raízes ancestrais, temos como compromisso a excelência na formação de encantadoras de ritmos com uma nova abordagem da dança do ventre. Ela volta aos rituais femininos, ao culto dos antigos haréns, ao estudo das Deusas, ao autoconhecimento, da criatividade, da vitalidade, da cura, do amor, da mulher, do verdadeiro sentido em dançar ao som de ritmos orientais mas acima de tudo, ensinar respeitando as características corporais de cada mulher. Conheça a formação de nossa professora, clique aqui!

Benefícios Seus benefícios, tanto físicos como psicológicos, são comprovados. Ativa a circulação sanguínea, melhora o funcionamento do aparelho digestivo, dos rins e dos órgãos sexuais. Proporciona a redescoberta do feminino, com todo o sensualismo que lhe é peculiar. A movimentação específica valoriza o corpo feminino e desenvolve muito a coordenação motora. Com isso a mulher adquire maior consciência corporal e desenvolve a sensibilidade.  

Físicos A dança do ventre torna o corpo mais solto e maleável, torneia os músculos das pernas e braços, afina a linha da cintura, trabalha a musculatura abdominal, solta a região do quadril e todas as articulações. Além disso, previne a chegada de artrites e artrose, com já dito, melhora a coordenação motora, a respiração, a prisão de ventre e o desempenho dos partos naturais. As mulheres adquirem ritmo e maior consciência dos movimentos de cada parte do corpo.  

Terapêuticos A dança do ventre é uma excelente terapia, a mulher passa por um processo de descobrimento ou de resgate da sua feminilidade e sensualidade melhorando a sua autoestima. Todo e qualquer movimento, antes não percebido, passa a ser revelado. É um processo de autoconhecimento. 

Metodologia das aulas Nossas aulas são personalizadas, a base da nossa metodologia é oriental. Cada mulher traz consigo vivências corporais distintas, acreditamos que a dança do ventre não pode ser ensinada e aprendida de uma só maneira, ela é uma arte “individual”. Buscamos o máximo de aproveitamento dentro da sala de aula para que você alcance resultados melhores e mais rápidos! O desenvolvimento corporal é baseado principalmente na técnica de Alexander - essa técnica ajuda a aluna a identificar e prevenir hábitos posturais danosos. Ela trabalhava postura, equilíbrio e movimento." A técnica aumenta a consciência corporal e aperfeiçoa o equilíbrio e a coordenação, liberando a bailarina para expressar mais plenamente a graça a força e a beleza da sua dança." Regina Vieira  

Estágios do Aprendizado: 

Básico* Estudo da história da dança e todas suas peculiaridades, introdução dos passos, estudo dos ritmos árabes, treino de pequenas sequências, dança com véu, exercícios criativos para o desenvolvimento do entrosamento da aluna com a dança do ventre e o feminino.

Intermediário* Introdução e desenvolvimento dos ritmos folclóricos ( bastão, khaleege, derback, pandeiro,velas, jarro, dabke, snujs, punhal e zaar), desenvolvimento e aperfeiçoamento dos passos aprendidos no nível anterior, a ocupação do espaço ao dançar ( passos de deslocamento); trabalho aprofundado de braços, cabeça e tronco, sequências elaboradas de passos e estudo da música clássica, estudos de bailarinas nacionais e internacionais.  

Avançado* Desenvolvemos estudos para aprofundar ou ressaltar o estilo ( como desenvolver ou descobrir sua própria dança )da aluna, através de exercício criativos que trabalharão o improviso; estudo da Raks el Shemadan - Dança do Candelabro e espada; leitura corporal do ritmo; exercício para diferentes expressões e também exercícios para o crescimento individual na dança do ventre.  

Dúvidas e reforço* Toda última aula do mês, fazemos o aulão de dúvidas e de reforço, visando assim o melhor aproveitamento das aulas seguintes. ( Essa aula é gratuita) Só as alunas do Al Jawhara podem contar com suporte online gratuito de videoaulas postados no Vimeo, participe, seja uma Joia rara ;)  

§ Dança Oriental e sua Origem

 Existe uma grande possibilidade de ser esta dança, mais remota que os próprios faraós. E não há registros nos papiros sobre ser sua origem egípcia, como alguns ainda pensam. 

Seu surgimento seria de mais ou menos 7000 anos atrás, relacionado aos cultos primitivos da Deusa-Mãe (recebendo os nomes de Gaia para os gregos; e personificada sob as formas de Nut, Isis e Hátor para os egípcios): tinha relação com o matriarcado e provavelmente por este motivo, os homens eram excluídos de seu cerimonial (Portinari, 1989). Sabe-se que sob antigas formas de expressão, e diferentes dos movimentos atualmente executados, foi praticada no Antigo Egito, Babilônia, Síria, Suméria, Pérsia e Grécia Antiga, visando através dos cultos de louvor, o preparo de mulheres para se tornarem mães (Penna, 1997). Assim sendo, teses existem que supõem seu surgimento até mesmo entre povos nômades da Arábia ou península do Sinai. Outros pesquisadores defendem que ela poderia ter surgido em diversos locais ao mesmo tempo, tendo sido levada a diversas partes do mundo antigo, pelos mais variados grupos de ciganos. 

Atualmente é uma dança desenvolvida mais frequentemente por solistas, sendo preparada em trabalhos sofisticados, coreografados ou improvisados. Os fatos históricos dizem que ela progrediu da esfera religiosa para uma forma de dança de entretenimento. Autor desconhecido.  

Mãe terra, grande mãe não seria eu sua filha se não dançasse a sua dança. 

§ A Dança 
O ser humano dança, os mitos mais antigos narram que o mundo foi criado pela relação íntima de Deuses e Deusas em uma dança sagrada. Dos tempo em que mitos cosmogônicos narravam as danças ritualísticas que traziam vida á terra, restam alguns sinais, como aquele que hoje é chamado de dança do ventre. As mulheres vem dançando desde de sua existência, Lucy (a primata) , quando se movimentava, pulava e gritava, já realizava movimentos que podemos chamar de dança . 

Nas antigas civilizações, o culto de fertilização em honra das divindades femininas que protegiam as águas, terras, as mães e filhos eram realizados através de danças. As mulheres eram consideradas filhas da Deusa e esta, dançavam para estabelecer contato com a força dessa grande mãe. Essa ligação da deusa com a dança, ou até mesmo a ligação dos rituais com a dança, ficou durante muito tempo esquecida, foi dizimada com a chegada de outras religiões e de outras fases da vida do ser humano. Hoje, estamos em busca desta conexão, a dança vem sendo utilizada de formas diferentes, mas visam os mesmo ideais. O hip-hop expressão corporal usada pelos jovens americanos e que vem ganhando espaço aqui, é uma dança que representa um movimento, um estilo de vida, se repararmos, seus movimentos estão inteiramente ligados a força da terra; já o balançar dos corpos na música eletrônica, estão ligados a uma dança de "libertação" com seus movimentos de tronco, braços e cintura. 

A dança oriental, mais conhecida como dança do ventre, vem crescendo e se modificando, seus movimentos estão ligados a expressões da natureza e com os antigos rituais de fertilidade. Hoje existe uma fusão de ritmos e uma variedade de estilos, ao observar duas bailarinas, você verá diferentes interpretações desta arte. E é essa expressão da alma que glorifica a verdadeira dança, cópias ou padrões empobrecem a dança e não criam nada novo além de bloquear a criatividade e a expressividade individual de cada uma. A dança une as mulheres para que juntas possam trocas experiências, movimentos e momentos! A dança eleva a alma e fortalece o físico, nunca deixe de dançar, de soltar a luz do seu inteiro, de ser você e de conhecer você ! texto: Simone Martinelli

Mulheres, abram suas mentes, criem emoções únicas, movimentos revolucionários, olhares extraordinários. 

 § O Ventre, segundo o Novo Dicionário Aurélio: " Nesta parte do corpo, situada entre o tórax e a bacia, estão contidos os principais órgãos do aparelho digestivo, excretor e reprodutor". Se analisarmos essa definição é no ventre que simbolicamente, captamos, digerimos o que pensamos, liberamos aquilo que não tem importância e é nele onde está a função mais importante e mais significante nas mulheres, gerar novas formas de " ver a vida". Todo esse simbolismo, nos leva a crer que o ventre é a nossa fonte de energia, de consciência, de experiência. Antigamente, em tempos bem antigos, por incrível que pareça essa concepção do ventre era mais real, as mulheres tratavam o ventre como a parte mais importante, ele era cuidado, cultuado, dançado e reverenciado. Nesse tempo, o contato com o ventre era essencial, existia a busca pela sabedoria. 

Segundo Lucy Pena, As mulheres dançavam em honra a Deusa e tinham um relacionamento com o próprio corpo, comum há muitos séculos; Havia uma sabedoria naquele tipo de contato com o poder criador do ventre que faz falta ás mulheres e aos homens atualmente. Hoje o ventre é cultuado se for " malhado", definido, caso contrário ele é descriminado, escondido, apertado em cintas; Gerar vida virou preocupação as mulheres grávidas de hoje antes mesmo de começar o crescimento do bebê, já se preocupam com a forma que irão ter e como voltar a sua boa forma. Esse relacionamento é complicado, o que deveria ser o centro de novas experiências, de mistério e conhecimento, vira o centro da estética. Não estou levantando a bandeira da obesidade, muito pelo contrário, é a nossa relação com o ventre que precisa ser reavaliada. Pense, de que maneira você se relaciona com seu ventre? Ele só é lembrado quando tem má digestão ou cólicas? 

Temos que lembrar que o ventre "fala" com a nossa mente e coração; é nele que sentimos aquele friozinho na barriga quando estamos ansiosos ou nervosos, é nele que sentimos as famosas borboletas quando apaixonadas e é também ele que avisa quando a comida não é de boa qualidade. É no ventre que acontece o milagre da vida, é nele que nossos filhos vivem até nascer, quer relação mais importante que está? Afinal sua primeira casa foi o ventre de sua mãe, foi lá que você se estruturou e ganhou vida! 

O despertar para o casamento alquímico com o nosso ventre depende da busca do autoconhecimento. Para as mulheres, uma das formas de entrar em contato com o ventre é através da dança do ventre. Na dança, através dos movimentos, a mulher percebe fisicamente a existência do ventre; Com o passar do tempo a mulher começa a perceber o ventre mentalmente e depois com o coração e a alma; Segundo uma visão taoista, o ventre só alcança a plenitude quando sintonizado ao peito humano. Se conseguimos essa ligação do ventre com o coração e a mente quem sabe conseguiremos entender nosso eu e ser mais belas e sábias!! Texto: Simone Martinelli


Vénus de Lespugue. Inanna. Ísis. Hera. Kali. Lilith. Eva. Pandora. Virgem Maria. Iemanjá. Nossas Senhoras. Maria Madalena. Yoni. Mulher. Você. 


Dança que balança a alma, sacode minhas crenças e transforma o meu pensar. 

 
§INSTRUMENTOS USADOS NAS MÚSICAS ORIENTAIS - Pesquisa de Factma el Samra  
Bendir; Daf ou req (tambor); Kanum; Derback;
Dof ou def – Pandeireta árabe sem os discos de metal;
Doholla – A maior das tablas árabes;
Dumbek, dumbec, doumbek, doumbec, darbuka – Tambor turco;
Kawala – Flauta vermelha de origem turca;
Kanoun, Kanun, Qanun - Instrumento musical comum na Turquia e em países árabes, que se assemelha a uma harpa; Mizmar – Corneta árabe da família do Oboé;
Ney – Flauta vermelha; Oud – Alaúde;
Rababa – Instrumento musical feito de coco e tocado como um violino;
Req, riq – Pequena pandeireta; Rebaba – Instrumento musical com 1, ou 2 cordas;
Saz – Instrumento musical de cordas, de origem turca;
Tabul – Grande tambor de dupla face.



Projetos 

Projeto Ventre Dançante- Pensando na qualidade de vida e na melhora nos relacionamento interpessoais, desenvolvi o projeto "Ventre dançante". Seu objetivo é uma nova abordagem da dança do ventre, onde a individualidade corporal de cada mulher é respeitada e reverenciada, onde formamos um grupo, uma "irmandade" feminina do bem, que tem como compromisso o apoio, o conhecimento e a ajuda necessária para o crescimento pessoal e espiritual; Cada uma de nós é uma miçanga e juntas formamos um belo cinturão para dançar e viver! 

Projeto amigas na dança - O projeto Amigas na Dança tem como objetivo criar um rede de informações e de divulgações entre todas as alunas do Al Jawhara e com o público no geral.

O projeto "Dancenso" - consiste na busca pelo desprendimento corporal ao dançar usando o autoconhecimento como ferramenta. O projetos tem duas bases, duas tarefas: 

 Tarefas : 

 1º Dia; Escrever em um diário tudo aquilo que você sente que "prende" sua dança, depois, aos poucos tente lidar com eles de forma a eliminá-los.

 2 Dia; Buscar e divulgar danças que sejam ou se aproximem do conceito. 

A divulgação será feita na página do projeto no Facebook, cole o link do vídeo ou coloque o nome da bailarina e local que vc viu a apresentação no wall da página. Participe ;)

2 Comentários

  1. que otimo texto, eu adirei! Eh exatamente isso o que eu penso sobre o nosso sagrado feminino. Na minha cidade eu dou aulas de danca do ventre voluntaria, mas ainda sou bastante imatura, esse blog me ajudou muito! continuem com o lindo trabalho!

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  2. Olá Camila obrigada pelo comentário :)

    Que as Deusas te abençoem!

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